quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ou a gente acaba com o (dicionário) Aurélio ou o Aurélio acaba conosco...

Pois é... Hoje estava numa boa conversa com um amigo, um colega, daí eu brinquei com ele, dizendo que ele estava ensimesmado. Ele adorou a palavra, mas não a conhecia. Eu expliquei que era voltado para si mesmo, não se expandido etc. Pois bem, daí me surgiu a ideia de falar um pouco sobre a querida "vênus platinada" e até de outras mídias televisivas menos votadas. Uma excelente mídia, programas muito bons, mas no que tange ao Português... 

Outro dia eu ouvia os resultados dos jogos, quando olhem lá, tampem os ouvidos: o comentarista vem com essa pérola: "o Flamengo perdeu do Botafogo de 2x0". Desde quando se perde de, em futebol? Na minha santa ignorância sempre soube que se perdia para, e nunca de... Pode-se até se perder de... alguém... (perder-se).

Ainda no Zorra Total, há alguns anos, pois o protagonista do quadro faleceu, ouvia muito a expressão: " realiza, fulana, realiza...", no sentido de imaginar...   Esse verbo nunca foi e nunca vai ser realiza e sim imagina. O tal realiza, vem do "to realize", do Inglês imaginar, supor...

Não vamos longe no tempo, pois até hoje meus ouvidos são violentados com outra pérola platinada: "fulano de tal está hilário hoje". De onde os globais impuseram ou descobriram tal termo? Hilário é nome de gente, meu povo... Olha, poderia elencar mais umas, mas a tal memória me é falha agora e estou indo pra casa. Mas então, nem sei se a platinada e suas seguidoras são AS únicas culpadas, mas os bordões se espalham pela televisão e vocês sabem disso.

Uns matam e outros enterram, ou seja, os meios de comunicação despedaçam "a última flor do Lácio, inculta e bela", e os dicionários ratificam, e é aí onde a porca torce o rabo, onde se lasca tudo... Raríssimos e tradicionais dicionários se permitem a isenção, mas a maioria adota tais palavras, com aquela desculpa esfarrapada de que os linguistas se valem: "o importante é se comunicar".

Se assim fosse, por essa triste linha de raciocínio, eu viria ao trabalho de cuecas, usaria umas "havaianas, que não têm cheiro e não soltam as tiras" rs, pois me consideraria vestido. Pelo amor do lema da bandeira, que tal mantermos a Ordem para termos o Progresso de nossa língua, ainda mais agora que inventaram a tal Reforma Ortográfica, "coisando" com tudo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Chega de filosofia existencial por enquanto, aguardem as coisas boas quem vêm por aí... Tarááááá´!!! rsrs

Pois é, né? Chega de tanta filosofia, tanto relembório existencial, mas serve sim pra dar uma chacoalhada na alma.

Entretanto, nas próximas postagens eu pretendo entrar mais no cotidiano, na política, e até no Atlético Goianiense, por que não? Será que ele entra pro G$, opsss, G4 (juro que foi ato falho rsrs)? Ou a CBF não vai deixar o segundo time de todo goiano entrar por conta de renda, mídia etc? Aguardem os próximos capítulos...

O preço da espontaneidade, os freios e refreios que a (as vezes cruel) sociedade nos impinge versus a falta de consideração com os outros em nos fazemos embarcar

O mundo de hoje, a mídia, os celulares, e até porque não dizer, as nossas amizades (sinceras ou não) e até nós mesmos nos impomos certos comportamentos, que julgamos serem defensivos, de "não-afoitamento", para com nossos semelhantes, causando, em muitas situações, embaraços irremediáveis e opiniões negativas nas e das partes envolvidas.


As pessoas hoje foram treinadas para refrearem seus sentimentos, não serem originais e espontaneas.  Quem hoje retorna uma ligação de alguém que acabou de conhecer? Quem hoje aceita um almoço ou um simples jantar de primeira mão? Alguns despreendidos e desacorrentados dos ditames ditatoriais por certo. Alguns e algumas felizes e pouco neurotizados, os naturalmente nirvanizados. Quantas pessoas gostariam de pegar um telefone e explodir em contentamento e dizer um simples: "Olá, amor?" "Liguei pra saber do seu dia". As pessoas estão se invaginando em si mesmas, se umbigando, se autoconcentrando, o que vai totalmente de encontro aos que já dizia John Donne "homem algum é uma ilha". Precisamos interagir. Não há quem seja tão pequeno que não possa contribuir e nem tão grande que não possa receber.


O cerne da coisa vem de que somos impelidos e até incentivados, até por nós mesmos, em não seremos muitas vezes somente gentis, retributivos, amáveis. O que nos custa um simples telefonema de retorno? O que custa aceitarmos um convite de alguém que parece nos cortejar? Desde que do outro lado esteja um liberal, uma mente sociabilizada com a globalização dos bons costumes e das gentilezas e da não mesquinheza de pensamentos, pois sim, uma pessoa pode estar com outra sem estar se entregando, por que não? Foi bem aceito numa festa familiar hoje? Agradeça amanhã. Recebeu bombons e/ou flores? Retribua ou agradeça, não deixe morrer as atitudes, os bons gestos, que são os que ainda sustentam o planeta Terra, também conhecido como planeta egoísmo ou planeta vaidade.


Você quer beijar? Beije... Você quer chamar seu homem pra passear hoje por sua conta? Banque-o. Você quer conhecer a família da sua namorada? Toque a campainha... Tão simples, tão honesto, tão humano...





terça-feira, 20 de outubro de 2009

Amor: remédio, combustível e único mandamento

Muito se fala do amor, acho que até o banalizando, no uso de seu termo e nas suas mais diversas demonstrações, posto que o amor é doação, compreensão, respeito e união. O amor é paz, é compartilhamento, ele sim deve ser cego, jamais a paixão.

A paixão deve ter olhos de águia, o raciocínio de um animal muito bem adestrado e a lembrança de um elefante. Olhos para notar, observar. Raciocínio para discernir, analisar, prescrutinar. Lembranças, para não se deixar se repetir fatos extremamente desagradáveis .

O amor, esse deve ser cego, surdo e mudo, convenientemente, não por subserviência. Amor não é escravidão.

Se pensarmos bem, a fase da paixão é tão gostosa, não é? O cheiro da pessoa amada, suas curvas, até seus mínimos trejeitos e a sua simples presença nos faz engolir em seco, suar nas mãos ou ter um friozinho na barriga. Isso porque a desejamos. A paixão é a onda arrebentando nos rochedos.

O amor, ahhh, esse sim, é água marinha caribenha, suave, tépida e cristalina. O amor não mais vê curvas e formas, não mais deseja carnalmente e não te faz mais secar a boca e suar e gelar as mãos. O amor te acalma, te da segurança, te dá paz...

Onde estupramos a palavra amor? Nos assassinatos passionais, nos ciúmes doentios e na insegurança. Quem ama não mata, não sufoca o ser próximo e não se martiriza em (às vezes) infundadas desconfianças e em certas liberdades vigiadas.

Que eu saiba, o amor acalma (remédio), dá-nos ânimo de vida e do significado dela (combustível) e nos faz chegar mais perto da divindade, do nirvana, do completo, amando a nós mesmos, ao Divino e ao próximo (mandamento). Pelo amor do criador, eu não advogo a causa do "entrega-lhe a outra face", jamais.

Que tal amarmos para dividirmos? Para sermos mais justos? Para proteger e cuidar. Para servir...

Quantos são egoístas, com tantas terras em poucas mãos. Supersalários quando existem catadores de lixo em frente do nosso restaurante de luxo. Quantos são interesseiros e querem se circundar de pessoas abastadas... Quando nos desapegaremos desse materialismo absurdo? Sim o absurdo, pois nada contra se ter relativo conforto e segurança. Quando vamos praticar o amor, o amor franciscano. Parece que nem ao nosso chão estamos tendo amor, senão vejamos o que fazemos com a nossa Terra. Em pouco tempo ela nos engolirá, desaparecerá, deixará de existir como nós a conhecemos hoje.



Amar só faz bem...

O início de tudo...

Olá!!!,

Sejam bem-vindos ao meu blog.  Neste blog, que eu já queria ter iniciado faz um certo tempo, eu vou escrever sobre tudo, refletir muito, mas, essencialmente, expor idéias e sentimentos fluentes. No dia de hoje não esperem nada de especial, apenas uma apresentação do mesmo e de mim, por consequência.

Minhas áreas de atuação: direito, consultoria internacional e consular, linguística  e relações internacionais, mas escreverei sobre tudo que vier à mente.