sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A mulher, o que é ser mulher, ainda em pleno século XXI.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010


A mulher, o que é ser mulher, ainda em pleno século XXI.

Vamos dar uma voltinha, não geográfica, mas cronológica. Vamos voltar lá nas cavernas, onde se tem notícia (eu não estava lá), de que as mulheres já eram carregadas, transportadas, digamos assim, pelos cabelos, pelos seus "donos". Assim foi "evoluindo" o iter da mulher, até os nossos dias, em plena era nanotecnológica.

Desde tempos imemoriais a mulher, com raríssimas exceções e até por isso nos lembramos delas, foi sempre massa de manobra (Guerra de Tróia), objeto de uso, pancada e/ou morte (e descarte pessoal), como em cass recentes de alguns jogadores e alguns pagodeiros, entre outras classes e claro, passando pelas milhares de pessoas desconhecidas da mídia que só são "estrelas" quando de seus feitos covardes e hediondos contra a mulher, que via de regra, a não ser que sejam lançadoras de peso, halterofilistas, são seres estrutural e psicologicamente mais frágeis e recatadas que os homens, até mesmo por não serem inundadas de testosterona em seu sangue e devido à sua menor compleição física.

Ressalte-se que há várias razões pelas quais as mulheres são ou se deixam ser vítimas de violência, joguetes inescrupulosos etc, só citando alguns temos: a submissão econômica, diria eu em mais de 75% dos casos e os outros 25% deixo por conta de uma submissão fálica ou até mesmo um tal amor inexplicável, pelo menos dentro da razoabilidade humana, pelas quais algumas mulheres se submetem.

A sumbissão econômica forma situações tragicômicas, senão vejamos: casais totalmente díspares, e eu falo em todos os sentidos que vocês queiram e sabem interpretar, desde os físicos, etários, psicológicos, e pra mim, o pior de todos os, digamos,  desencontros, o social. Esse é de doer, e sem querer usar de um humor macabro aqui, diria, é de matar...

Países como Brasil e outros com gigantescos gaps de desníveis sócio-econômicos, como de resto toda a América Latina, Sudoeste Asiático etc, são eiros e vezeiros em serem palcos de cenas com tais desníveis: casais com enormes diferenças de idade, pessoas de níveis sociais totalmente opostos, mas todos amalgamados por uma única coisa: o dinheiro. Por ele as mulheres (em sua maioria, mas também os homens) se submetem a desfilar em público com senhores septuagenários e ainda se declaram apaixonadas, pessoas que de origem que cultivaram o gosto pelo clássico hoje se imiscuindo no popular (beirando ao tosco). E o pior de tudo, a indústria da barriga (ou do filho), pela qual as mulheres se submetem a riscos infindáveis, como AIDS, sífilis, hepatites etc, mas com o único propósito de se garantirem economicamente dezoito anos à frente (idade legal, com ressalvas onde o reprodutor e muitas das vezes não um pai, obriga-se a sustentar o rebento), com poupudas pensões conseguidas por ótimos advogados das moças com "tamanho istinto maternal".

Outra situação vexatória é a condição de quase escrava, muda, estática à qual as mulheres se submetem pelo dinheiro ou pela atração fálica (já mencionada anteriormente). Exemplos? Temos demais, sobejam exemplos: casos de total entrega de sua privacidade ao cidadão provedor, como nos comandos de trocarem de roupas quando seus machos não estão satisfeitos com a indumentária, quando seus celulares tocam nas mesas de bar e os companheiros se arvoram no direito de atender um objeto extremanete pessoal, na não-comunicação ou troca de ideías até mesmo pra os lugares onde o casal de "pombinhos apaixonados" se destina, a hora de voltar etc, tudo, na sua maioria, centralizado na voz masculina firme e com gosto de grana/testosterona. Como, em muitas, mas muitas situações, como ja falei antes, esses casais são diferentes, ocorre o ciúme, o controle doentio sobre o outro, no caso, a outra, onde acontecem as tragédias, enchem-se os b. o.'s de delegacias e manchetes de jornal.

Há remédio? creio que sim, pelo menos atenuantes quase sanáveis pra isso tudo: não se entregar de vez, não ir com muita sede ao pote, analisar o parceiro, suas atutudes, seus comprtamento em sociedade, tipo garçons, família e até mesmo com os animais. Tudo isso são indicadores de personalidade e caráter.

Outro saneador seria a lei, mais bem aplicada. Eu mesmo, até de boca, já sugeri e vou voltar a fazê-lo, com que nossos representantes congressistas aumentem as penas de agressão quando elas forem oriundas de relacionamentos, os passionais. Marido e mulher, juntados, namorados, noivos, ficantes, o escambau.

Por último, e até pra que a mulher não precise ser tutelada (porque é uma vergonha, uma espécie de declaração ou atestação de que no Brasil a mulher é sim, por muitos, tida como objeto ou propriedade) é que se acabe com as delegacias especializadas pra elas, como temos para roubo de carros, patrimônio etc, assim fazendo com que ela deixe de ser considerada, digamos coisa tutelada, como as árvore, os índigenas (só se forem os da Lua, hehehe, pois até esses, de muito deixaram sua ingenuidade de lado, na sua quase totalidade), mas isso é outra estória. Mas vejam como é mesmo, ainda hoje: temos o dia do índio, o dia da bandeira, e o dia da mulher. E por que não se tem o dia do homem, sendo que a mulher é a maioria em nosso País? Reflitamos e vejamos se nós mesmos (eu não, eles) não estão a colocar a mulher nesse patamar?

No arremate desse último tópico, e possível solução pra humanização da mulher e sua natural condição de ser humano, majoritário e participativo é que espero que por aqui a mulher atinja níveis de renda, independência e escolha suecos, noruegueses, escandinavos em geral, pra assim não depender de provedor, matador, aprisionador e proprietário, passando  a poder escolher livremente seu homem, dispor quando lhe convém, deixando-o quando assim lhe aprouver, igualmente como faz o homem latinoamericano.

A alforria da mulher brasileira: boas leis (e que se façam cumprir), independência financeira e só um pouco a mais de amor-próprio.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Brasil e as perdas de seus valores culturais (materiais e humanos)

Acabei de ver no fantástico hoje, uma menina-prodígio, de 10 anos somente, dar um show de piano numa apresentação dos queridos Zezé de camargo & Luciano, em São Paulo. Resumo dessa família: pai desempregado, menina sem piano em casa, e um dom fluente que jorra de suas mãos e mente espetaculares. Ela é de Pernambuco e aí alguém pode pensar, ah!, o governo pernambucano já a ajuda. Ledo engano, ela estaria perdida se a Globo não a buscasse e a apresentasse ao mundo, literalmente. Quem lhe presenteou com um piano? O governo de Pernambuco? Nunquinha, foram os irmãos cantores supramencionados.

Esse é só um caso isolado de desperdício ou de descaso de grandes materiais humanos brasileiros. vide outros: os nossos atletas olímpicos, que praticamente precisam passar o chapéu para ganhar algumas migalhas para serem patrocinados. Isso no campo humano, intelectual. Quem não sabe o que é a Catira para Goiás? Quem não sabe o que é Tambor de Mina e tambor de Crioula, para os maranhenses?  E certamente os boleadores gaúchos, dos nossos pampas queridos?   Quem os incentiva a continuar a tradição? Os governos? Não mesmo, mas o que custa isso? Selecionar, por exemplo, em cada estado, os expoentes ou os interessados nessas áreas, para que sejam perpetuadas as tradições. O que é uma nação, um estado sem tradição, sem lembrança, sem tipificidade musical, cultural ou esportiva? É corpo sem alma, é carro sem motor...  Suplico aos nosso governantes brasileiros, presidentes, governadores, prefeitos, que não deixem morrer as tradições. O custo-benefício é gigantescamente positivo para esse País, para os estados, para os municípios. Sugiro uma bolsa cultural, por exemplo, pois só assim os mais jovens tomariam para si as tradições dos mais velhos, não se deixariam dominar pela ociosidade e pelo mais fácil, que andam tão mais fáceis, nas ruas: as drogas, as noitadas, e até os furtos...

No campo puramente material, é hora de falar dos monumentos, que em certos lugares, estão tombando e não tombados, como deveriam ser. Digo isso com certa autoridade de maranhense que sou, pois na minha querida Ilha dos Amores, talvez só de amor ainda se viva, pois diferente do que foi feito na Bahia, que os donos dos prédios velhos foram colocados "na parede", tais prédios foram remodelados sob pena de serem tomados a bem da sociedade e da própria cidade. É muito triste passear pela "Atenas Brasileira", onde a cultura e os poetas pupulavam e abundavam e ainda sobram por lá, mas que os casarios ameaçam cair sob nossas cabeças, de tanto descaso e descuido. Pulso forte e vontade de fazer de nossa Ilha, a Ilha do Amor e das maravilhas arquitetônicas, que a ONUSCO insiste em manter como tal (Patrimônio da Humanidade). 

Outro dia, fiquei dos mais felizes, vendo uma ação da prefeitura de Goiânia, em demolir um prédio velho perto de minha residência, uma antiga boîte, antigamente servindo de antro de malfeitores e drogados e de, infelizmente, sem-tetos. No mais, por hoje é isso...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ou a gente acaba com o (dicionário) Aurélio ou o Aurélio acaba conosco...

Pois é... Hoje estava numa boa conversa com um amigo, um colega, daí eu brinquei com ele, dizendo que ele estava ensimesmado. Ele adorou a palavra, mas não a conhecia. Eu expliquei que era voltado para si mesmo, não se expandido etc. Pois bem, daí me surgiu a ideia de falar um pouco sobre a querida "vênus platinada" e até de outras mídias televisivas menos votadas. Uma excelente mídia, programas muito bons, mas no que tange ao Português... 

Outro dia eu ouvia os resultados dos jogos, quando olhem lá, tampem os ouvidos: o comentarista vem com essa pérola: "o Flamengo perdeu do Botafogo de 2x0". Desde quando se perde de, em futebol? Na minha santa ignorância sempre soube que se perdia para, e nunca de... Pode-se até se perder de... alguém... (perder-se).

Ainda no Zorra Total, há alguns anos, pois o protagonista do quadro faleceu, ouvia muito a expressão: " realiza, fulana, realiza...", no sentido de imaginar...   Esse verbo nunca foi e nunca vai ser realiza e sim imagina. O tal realiza, vem do "to realize", do Inglês imaginar, supor...

Não vamos longe no tempo, pois até hoje meus ouvidos são violentados com outra pérola platinada: "fulano de tal está hilário hoje". De onde os globais impuseram ou descobriram tal termo? Hilário é nome de gente, meu povo... Olha, poderia elencar mais umas, mas a tal memória me é falha agora e estou indo pra casa. Mas então, nem sei se a platinada e suas seguidoras são AS únicas culpadas, mas os bordões se espalham pela televisão e vocês sabem disso.

Uns matam e outros enterram, ou seja, os meios de comunicação despedaçam "a última flor do Lácio, inculta e bela", e os dicionários ratificam, e é aí onde a porca torce o rabo, onde se lasca tudo... Raríssimos e tradicionais dicionários se permitem a isenção, mas a maioria adota tais palavras, com aquela desculpa esfarrapada de que os linguistas se valem: "o importante é se comunicar".

Se assim fosse, por essa triste linha de raciocínio, eu viria ao trabalho de cuecas, usaria umas "havaianas, que não têm cheiro e não soltam as tiras" rs, pois me consideraria vestido. Pelo amor do lema da bandeira, que tal mantermos a Ordem para termos o Progresso de nossa língua, ainda mais agora que inventaram a tal Reforma Ortográfica, "coisando" com tudo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Chega de filosofia existencial por enquanto, aguardem as coisas boas quem vêm por aí... Tarááááá´!!! rsrs

Pois é, né? Chega de tanta filosofia, tanto relembório existencial, mas serve sim pra dar uma chacoalhada na alma.

Entretanto, nas próximas postagens eu pretendo entrar mais no cotidiano, na política, e até no Atlético Goianiense, por que não? Será que ele entra pro G$, opsss, G4 (juro que foi ato falho rsrs)? Ou a CBF não vai deixar o segundo time de todo goiano entrar por conta de renda, mídia etc? Aguardem os próximos capítulos...

O preço da espontaneidade, os freios e refreios que a (as vezes cruel) sociedade nos impinge versus a falta de consideração com os outros em nos fazemos embarcar

O mundo de hoje, a mídia, os celulares, e até porque não dizer, as nossas amizades (sinceras ou não) e até nós mesmos nos impomos certos comportamentos, que julgamos serem defensivos, de "não-afoitamento", para com nossos semelhantes, causando, em muitas situações, embaraços irremediáveis e opiniões negativas nas e das partes envolvidas.


As pessoas hoje foram treinadas para refrearem seus sentimentos, não serem originais e espontaneas.  Quem hoje retorna uma ligação de alguém que acabou de conhecer? Quem hoje aceita um almoço ou um simples jantar de primeira mão? Alguns despreendidos e desacorrentados dos ditames ditatoriais por certo. Alguns e algumas felizes e pouco neurotizados, os naturalmente nirvanizados. Quantas pessoas gostariam de pegar um telefone e explodir em contentamento e dizer um simples: "Olá, amor?" "Liguei pra saber do seu dia". As pessoas estão se invaginando em si mesmas, se umbigando, se autoconcentrando, o que vai totalmente de encontro aos que já dizia John Donne "homem algum é uma ilha". Precisamos interagir. Não há quem seja tão pequeno que não possa contribuir e nem tão grande que não possa receber.


O cerne da coisa vem de que somos impelidos e até incentivados, até por nós mesmos, em não seremos muitas vezes somente gentis, retributivos, amáveis. O que nos custa um simples telefonema de retorno? O que custa aceitarmos um convite de alguém que parece nos cortejar? Desde que do outro lado esteja um liberal, uma mente sociabilizada com a globalização dos bons costumes e das gentilezas e da não mesquinheza de pensamentos, pois sim, uma pessoa pode estar com outra sem estar se entregando, por que não? Foi bem aceito numa festa familiar hoje? Agradeça amanhã. Recebeu bombons e/ou flores? Retribua ou agradeça, não deixe morrer as atitudes, os bons gestos, que são os que ainda sustentam o planeta Terra, também conhecido como planeta egoísmo ou planeta vaidade.


Você quer beijar? Beije... Você quer chamar seu homem pra passear hoje por sua conta? Banque-o. Você quer conhecer a família da sua namorada? Toque a campainha... Tão simples, tão honesto, tão humano...





terça-feira, 20 de outubro de 2009

Amor: remédio, combustível e único mandamento

Muito se fala do amor, acho que até o banalizando, no uso de seu termo e nas suas mais diversas demonstrações, posto que o amor é doação, compreensão, respeito e união. O amor é paz, é compartilhamento, ele sim deve ser cego, jamais a paixão.

A paixão deve ter olhos de águia, o raciocínio de um animal muito bem adestrado e a lembrança de um elefante. Olhos para notar, observar. Raciocínio para discernir, analisar, prescrutinar. Lembranças, para não se deixar se repetir fatos extremamente desagradáveis .

O amor, esse deve ser cego, surdo e mudo, convenientemente, não por subserviência. Amor não é escravidão.

Se pensarmos bem, a fase da paixão é tão gostosa, não é? O cheiro da pessoa amada, suas curvas, até seus mínimos trejeitos e a sua simples presença nos faz engolir em seco, suar nas mãos ou ter um friozinho na barriga. Isso porque a desejamos. A paixão é a onda arrebentando nos rochedos.

O amor, ahhh, esse sim, é água marinha caribenha, suave, tépida e cristalina. O amor não mais vê curvas e formas, não mais deseja carnalmente e não te faz mais secar a boca e suar e gelar as mãos. O amor te acalma, te da segurança, te dá paz...

Onde estupramos a palavra amor? Nos assassinatos passionais, nos ciúmes doentios e na insegurança. Quem ama não mata, não sufoca o ser próximo e não se martiriza em (às vezes) infundadas desconfianças e em certas liberdades vigiadas.

Que eu saiba, o amor acalma (remédio), dá-nos ânimo de vida e do significado dela (combustível) e nos faz chegar mais perto da divindade, do nirvana, do completo, amando a nós mesmos, ao Divino e ao próximo (mandamento). Pelo amor do criador, eu não advogo a causa do "entrega-lhe a outra face", jamais.

Que tal amarmos para dividirmos? Para sermos mais justos? Para proteger e cuidar. Para servir...

Quantos são egoístas, com tantas terras em poucas mãos. Supersalários quando existem catadores de lixo em frente do nosso restaurante de luxo. Quantos são interesseiros e querem se circundar de pessoas abastadas... Quando nos desapegaremos desse materialismo absurdo? Sim o absurdo, pois nada contra se ter relativo conforto e segurança. Quando vamos praticar o amor, o amor franciscano. Parece que nem ao nosso chão estamos tendo amor, senão vejamos o que fazemos com a nossa Terra. Em pouco tempo ela nos engolirá, desaparecerá, deixará de existir como nós a conhecemos hoje.



Amar só faz bem...

O início de tudo...

Olá!!!,

Sejam bem-vindos ao meu blog.  Neste blog, que eu já queria ter iniciado faz um certo tempo, eu vou escrever sobre tudo, refletir muito, mas, essencialmente, expor idéias e sentimentos fluentes. No dia de hoje não esperem nada de especial, apenas uma apresentação do mesmo e de mim, por consequência.

Minhas áreas de atuação: direito, consultoria internacional e consular, linguística  e relações internacionais, mas escreverei sobre tudo que vier à mente.